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Visitas Temáticas

As visitas temáticas foram oferecidas ao público sem agendamento, que visitava a exposição, em grupos que não necessariamente se conheciam previamente. A partir de um recorte bastante específico, propuseram um mergulho mais aprofundado numa questão elegida pelo educador, a partir de pesquisa sobre o tema.

Sessão de Cinema Infantil

Mostra de animações, pertencentes ao acervo da Associação Videobrasil, a seleção dos vídeos é realizada por educadores da Ação educativa da exposição Memórias Inapagáveis e acontece na zona de reflexão, nas dependências da exposição.

 

Alguns trabalhos exibidos:

 

Virtual World, Milenne Tanganelli

Poesias Animadas, Celia Catunda

A Família, Célia Catunda

Visions from the Amazon, Nancy Kato

Very Fantastic, So Mon-yee

Série de videos de Peter Callas

A fluo Dança, Gabriel Menotti

“M”, Klaudia Kemper

As aventuras de bicudo, Cecilia Esteves

Amém, G.Russo e T.Larson

Astroturf, Ian Haig

Nuevas Aventuras Del Capitán Cardozo, G.Yuvone e P.Jouéregui

Ding Dong- Alfred Muchilwa

Manos, Beato *obs. Um pouco violento

A favela e a tampa de panela, Cao Hamburguer

Várzea, Ricardo Iazzetta

Cápsula do Tempo

No acolhimento, após uma breve apresentação da exposição e da proposta, os participantes são convidados a retirar da cápsula do tempo a primeira pista que indicará o início do roteiro, que será assim dirigido sucessivamente, sendo que para cada mudança de vídeo um novo integrante do grupo retira a frase e compartilha com o grupo.

A cada vídeo conversamos com o grupo após alguns minutos de visualização, traçando um diálogo a partir da frase.

Ao fim do roteiro, vamos para a Zona de reflexão, onde o grupo é estimulado a lembrar o trajeto e registrar brevemente (em post-it) suas próprias versões das histórias dos trabalhos. Podem ser frases curtas, pistas ou apenas uma palavra para cada vídeo. A visita acaba assim que falarmos sobre todos os vídeos.

Teatro do Oprimido

Teatro do oprimido é um método  teatral desenvolvido por Augusto Boal (Brasil) num contexto  de repressão  social baseado em jogos e práticas  teatrais que visam através  da ação pensar, agir e transformar situações  de opressão. Os educadores simulam situações onde o público do Sesc Pompéia pode opinar e reconstruir narrativas cotidianas a partir de seu ponto de vista individual e coletivo depois de um breve fórum de ideias e discussões que surgem naturalmente entre os educadores e público. Objetivo: mediar os conceitos de territoriedade, desigualdade, racismo, migração, sincretismo religioso presentes nos vídeos - obras do acervo do Videobrasil, exposição Memórias Inapagáveis.

Baú de Memórias

Dispondo de um baú, o educador convida o público a pensar sobre suas memórias, como chave de entrada para a exposição. Os ativadores de memória eram sorteados, e foram escolhidos de forma a aprofundar reflexões sobre determinadas obras. Tais memórias eram discutidas com o grupo ao longo da visita.

 

Exemplos de ativadores de memórias:

 

- Quais formas você usa para registrar uma memória?

-  Quais são as formas que você usa para guardar memórias?

-  Como você ativa uma memória?

-  A memória tem prazo de validade?

-  Que trajeto você pensa em fazer quando sai de casa?

-  Você já se perdeu no caminho a um destino?

-  A memória já te deixou uma marca física? Qual?

- Você é livre para desenvolver a sua memória espacial?

- Quando a importância de um acontecimento é grande o bastante?

- Qual é essa memória que arquiva o passado, o presente e te faz pensar no futuro?

- Qual é a sua memória sensorial (olfato, paladar, audição, visão, tato) preferida?

- Você já tentou provocar um esquecimento ou apagamento de memória?

Mochila S.O.S.

No acolhimento, a partir de uma conversa e abertura para discussão referente às palavras: Memória, Objetivo, Subjetivo, Identidade. Partimos para a palavra terremoto (depois de conversa sobre Geografia): O que é? Como acontece? Por que? Etc...

 

Depois de explicar como acontece um terremoto (usando placas de apoio), apresento quais são as principais placas tectônicas e onde a América do Sul (países como Chile, Peru, Bolívia e Brasil estão inseridos) está inserida e está acima de determinadas placas tectônicas.

 

(Criando uma conexão com a obra "Projeto Pacífico" de Jonathas de Andrade).

 

Com isso, depois de um melhor entendimento, convido os participantes a fazerem uma leitura de imagem e chegamos na leitura que poderia significar um código, uma mochila emergencial, importante para a "sobrevivência", que poderia ser algo a se criar.

 

Situação descrita: Você vive em uma área de risco de abalos sísmicos, você está no seu quarto deitado, lendo um livro ou assistindo à televisão. De repente, começa um abalo magnitude, mas você sente tudo se mexer e vai aumentando o movimento, você lembra que menos de dois minutos para encher a sua mochila (ela está vazia ao lado da cama) porque você deve sair da casa, por segurança.

 

O que você colocaria dentro? O que você salvaria? Coisas que te ajudariam depois do terremoto.

 

Lembre-se que, depois que você sair de casa, pode ser que você não veja tudo como era antes, o terremoto pode ser destrutivo.

 

Objetivo: O objetivo da proposta é prepará-los para realidades diferentes das que estão acostumados, a se colocarem no lugar do outro, a "experienciarem" e a despertar um maior interesse nestas outras memórias, outras histórias apresentadas nas obras presentes na exposição.

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