Visitas Agendadas
As visitas agendadas, com duração de uma hora e meia, atenderam o programa Cultura é CurrÃculo da FDE (Fundação para o Desenvolimento da Educação), em sua maioria. A partir do repertório e demanda do grupo, ou indicações dos professores, roteiros, questionamentos e reflexões foram criados coletivamente. No inÃcio da exposição a ação de mapeamento mental das obras foi utilizada por todos os educadores nas visitas, ao longo do tempo, porém, cada um deles foi desenvolvendo suas estratégias pessoais, criando outros mecanismos e ações.
Trillhas inapagáveis
A cada obra visitada, o educador colava num papel A3, com certa gramatura, um adesivo de um frame da obra, demarcando a experiência. A partir das conversas, o grupo escolhe duas a três palavras chave, que são colocadas à volta do frame, de modo a encontrar uma sÃntese do encontro com aquele trabalho. A cada obra visitada, um novo adesivo era colocado, de modo a mapear não apenas o que foi visto, mas, especialmente, o que foi vivido, discutido e descoberto nessa experiência, a partir das palavras chave. Ao final, o educador demarcava, de modo coletivo, as conexões mais evidentes entre as palavras-chave recolhidas em cada obra, na forma de linhas de ligação e as impressões gerais sobre a exposição. O mapa mental coletivo era criado, diretamente a partir da experiência, e tornado visÃvel, de forma bastante sintética, o que houve de mais significativo neste encontro. Os cartões ficavam com os educadores e a equipe fez uma triagem de todo o material construÃdo para que fossem expostos na parede, tornando-os ainda mais visÃveis. Tornaram-se ponto de partida para outras visitas ou conversas com público espontâneo, trazendo um universo das ideias suscitadas pelos trabalhos da exposição e estimulando novas conexões.
Os cartões ficaram expostos no espaço do educativo, sendo escolhidos e trocados com regularidade, trazendo a quem voltasse outros olhares e evidenciando as singularidades e diferenças dos olhares dos visitantes agendados.