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Zona de Reflexão  Território Livre

 

No espaço da Zona de Reflexão, foi instalado um tabuleiro tridimensional, posicionado em cima da mesa. Como um mapa topográfico, ele tem territórios que se apresentam definidos. Em cada um dos territórios, há uma construção, uma “torre”, num conjunto de formas, cores e alturas variadas. Este mapa será palco de sínteses nos planos sensoriais, simbólicos, afetivos e conceituais.  No lugar de países, temos territórios como nostalgia, sonho, impossibilidade, conflito, identidade, vontade etc.

 

O mediador propõe uma montagem inicial, em que estas torres que carregam os conceitos do jogo a ser desenvolvido são escolhidas a partir da visita e da conversa na exposição. A partir daí o mapa é montado tridimensionalmente, num encaixe sobre a base. Numa segunda etapa, o visitante (em pequenos grupos ou individualmente) recebe o desafio de encontrar dois eixos que se relacionem com alguma das obras vistas. A partir daí, demarca seu território com uma pequena bandeirinha, e liga as duas torres (os dois conceitos) com um fio elástico, onde a imagem de um frame da obra será pendurado. As conexões podem ser feitas com mais de uma obra e com mais de um conceito.

 

Essa brincadeira de montagem cria e revela as conexões a partir da reflexão do público. A partir de uma primeira montagem, outras torres e conexões podem ser adicionadas, criando um mapa mental de um período da visitação, uma semana ou alguns dias. Desta forma, além de criar suas próprias conexões, o público se encontrará diretamente com o vestígio de outros pensamentos ali registrados, na ação de montagem tridimensional. Ao final do período convencionado, ou quando os educadores sentirem que há um esgotamento visual do tabuleiro, as conexões são desmontadas e a dinâmica retorna para acontecer desde o início, novamente.

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