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Oficinas

O público que visitou a exposição sem agendamento de grupo pôde participar de ações que partiram da fruição de algumas das obras e caminharam para uma ação bastante pessoal, de síntese, que trabalhou com a criação e com a linguagem videográfica.

Rotas da memória

Os participantes são convidados a gravar um depoimento curto, de cerca de 01’30’’, a partir de uma das seguintes perguntas, sorteadas ou escolhidas por eles: onde termina o seu território?/em que lugar você guarda as chaves da sua memória?/quais as cores do seu nome?/de onde você olha?, entre outras. A ideia é que os depoimentos sejam bastante pessoais, e estimulem um relato que sintetize a combinação da experiência da visita à exposição com a experiência de vida do participante. As respostas são gravadas com visão para uma espécie de cenário móvel, uma plataforma bidimensional que permite a articulação entre elementos visuais recortados na forma de silhuetas, estimulando um depoimento único e permeado de imagens.

Abayomis

A abayomi é uma boneca de pano feita sem nenhuma costura, apenas com nós. Esta era montada durante as travessias nos navios negreiros, onde as mulheres negras escravizadas rasgavam a barra da saia para fazer o brinquedo a seus filhos. Abayomi significa "encontro precioso", ou "O melhor que tenho de mim dou a você".

A idéia é fazer uma visita para crianças com a temática da escravidão. Passaríamos na obra "Barrueco" de Ayrson Heráclito e conversaríamos na visita sobre a obra com uma pequena contação de história, introduzindo os temas e a própria abayomi. Depois, na zona de reflexão, haveria uma oficina entre pais e filhos para cada família construir sua própria abayomi.

Migrações e Itinerâncias Poéticas

No acolhimento, cada "núcleo" (grupo de pessoas, familiares, etc) escolhe um dos envelopes. Estes terão, ao lado de fora, uma frase de um autor que se relaciona com a exposição. os núcleos deverão escolher pela frase de preferência.

Ao abrir a carta, encontra-se, dentro, a carta do autor. Esta revela o autor da frase, o trabalho em que se encontra, nacionalidade e uma curiosidade.

Através do que se acha na carta do autor, o grupo se divide na exposição por aproximadamente 15 minutos para escolher uma obra que tenha a ver com a carta que tirou.

Escolhidas as obras, se faz o percurso traçando o trajeto indicado pelos autores.

No fim da visita, traça-se, no mapa, diferentes rotas entre os países das obras ou autores que passamos.

Reconstrução de Narrativas

Criamos um banco de imagens utilizando vídeos de protestos ou caos político sem marcas de emissoras e o mínimo de registros temporais. Também é possível utilizar imagens de acidentes naturais e humanos. Ex. Tsunami, queda de avião, holocausto etc.

 

Separamos em pastas A, B e C. Dividimos os assuntos e equilibramos a quantidade de vídeos por pasta. O recorte das cenas escolhidas podem ser 5 em cada pasta e devem ter cerca de aproximadamente 30 segundos cada a fim de agilizar o tempo de decupagem e montagem. É interessante colocarmos materiais que possam dialogar, organizando mentalmente pré-manipulações possíveis. O clipe no fim da oficina deve ter 1m30s no máximo.

 

Acolhimento

A partir de uma visita às obras Pacífico ou Queen of Rave ou Lucharemos hasta anular La Ley é proposta uma oficina de vídeo. Discute-se um pouco sobre manipulação midiática e o papel da mídia na criação e consolidação de memórias históricas.

 

Desenvolvimento

O grupo assiste aos vídeos de uma das pastas. Reunem-se e decidem que história eles desejam contar. Eles podem utilizar o gravador para contar sua própria versão dos fatos.

 

Fechamento

O educador que estiver acompanhando pegará o material desenvolvido, as imagens escolhidas e os áudios gravados, a fim de editar a sequência. Os participantes orientam a ordem das imagens, os cortes e as trilhas. No final, assistimos o material produzido, discutimos sobre o produto apresentado e revelamos de onde eram as imagens originalmente.

Stop Motion

Esta oficina tem como objetivo o ensino introdutório das técnicas do stop motion (animação a partir de fotos). Tal objetivo não vem descontextualizado da proposta política da exposição Memórias Inapagáveis, visto que, na verdade, a animação serve como suporte para uma reflexão mais profunda, acerca dos fluxos migratórios contemporâneos, questão que se insere totalmente no recorte elegido pelo Videobrasil. O público, por sua vez, para além da participação no debate e no aprendizado da técnica, pode interagir escolhendo o país que ganhará centralidade na animação, ou ainda nas questões estéticas do mesmo. Esta introdução propicia a possibilidade de desenvolverem,  posteriormente, suas próprias animações.

 

 

1. Análise de uma obra de escolha livre do educador.

A título de sugestão, aconselhamos obra de Bouchra Khalili (The Mapping Journey), pois trata justamente da questão migratória contemporânea.

 

2. Utilizando o projetor, mostramos um trecho de algum vídeo que que faça uso da técnica.  Os participantes são aconselhados a assistirem, após a oficina, ao vídeo “Projeto Pacífico” (Jonathas de Andrade), que também usa tal técnica (teremos que fazer isso por questões de limitação de tempo). De maneira coletiva os educadores explicam os conceitos básicos do (fotografia, frames em sequência, movimento, etc.).

Depois desta premissa o grupo entra no site que possui uma compilação de dados acerca dos movimentos migratórios contemporâneos (http://elpais.com/especiales/2014/planeta-futuro/mapa-de-migraciones/).

O público escolhe um país e analisa as cinco principais  nacionalidades dos estrangeiros neste residentes, no ano de 2013. No site indicado a informação é instantânea e lúdica, dispensando consultas em tabelas, por exemplo. Não obstante, embora estes sejam os dados oficiais das Nações Unidas, os educadores devem explicar que não há total consenso sobre os mesmos, visto que a imigração ilegal, por exemplo, não é registrada.

O objetivo da atividade neste momento deve  ficar clara: produzir um pequeno vídeo de que retrate as nacionalidades e a proporção dos migrantes no país escolhido. Com os equipamentos previamente preparados serão localizados no mapa os países de origem e o país de destino, além da quantidade de migrantes. Tais informações serão escritas em um Post it (nome do país e quantidade de migrantes), além de se definirem a quantidade de peças para cada país (por exemplo, uma peça para cada 10 mil migrantes).

 

3. Edição e exibição no telão

 

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